segunda-feira, 23 de agosto de 2010

Final

Oi gente
Primeiramente, 165235268 desculpas pela demora, mas a história já está prontinha. Já enrolei demais, vamos ao resto:
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Estávamos aguardando, ainda em silencio, quando um enfermeiro veio nos dizer que Lola precisava ser operada com urgência.
- O sangramento foi estabilizado, mas alguém precisa assinar e nos dar autorização para operá-la.
- Mas moço, nós nem ao menos moramos aqui. Somos de São Paulo e viemos sozinhas.
- Então precisamos transferir-la até São Paulo de helicóptero para que a operação seja feita.
- Mas não é de urgência? Até chegar lá... Não vai demorar muito?
- Por isso tem que ser feito agora!
Não esperamos nem um segundo. Voltamos para o hotel e arrumamos as coisas de Lola, vamos ter que levar conosco quando voltarmos... O mais difícil foi ligar pra tia Carmem e avisar sobre tudo isso, e pedir para que a esperasse no determinado hospital. Eu estava com um sentimento de culpa horrível.
Não pudermos ir juntos, os pais dela ainda vão ver se precisam pagar tudo. Nem pudemos nos despedir de Lola, e os piores pensamentos vêm à tona... "E se a cirurgia não der certo? E se não der tempo de chegar em São Paulo? Ou pior, e se for a ultima vez que eu a vi?" Felizmente, Tami me pediu atenção e me distraiu um pouco... Resolvemos ir embora de manhã no dia seguinte, nossas coisas já estavam arrumadas, vai ser difícil pegar no sono...
8:00h da manhã e meu celular despertou, meu travesseiro ainda estava molhado das lágrimas que caíram durante a noite. Acordei a Tami e estava penteando meus cabelos quando fomos avisadas pela recepção do hotel que teríamos que ficar mais 3 ou 4 dias no Rio para dar o depoimento e resolver umas coisas sobre o incidente... Liguei pra minha mãe, na inútil tentativa de tranquilizá-la, avisei que teríamos de ficar, ela enlouqueceu... Só aceitou depois que a moça que estava responsável por nós duas conversou com ela...
Tudo foi resolvido da maneira mais difícil e complicado possível, o ladrão nem foi encontrado, mas enfim, depois dos longos 3 dias, tomamos café, pegamos nossas coisas, acertamos as contas na recepção e esperamos o táxi. Um flash back passou na minha mente quando vi a praia do Rio diante dos meus olhos, me arrepiei ao lembrar. Tami twittava pra disfarçar a dor e para se distrair, mas seus olhos estavam cheios d'água.
Chegamos no aeroporto e nosso voo atrasou, só pra variar...
Depois de um tempo de espera, embarcamos... Liguei pra minha mãe e avisei que já estava entrando no avião, eu estava sentindo a pequena bronca que ia levar, fazer o quê?
Após o desembarque, meu pensamento ainda estava em Lola, queria notícias dela. Eu e Tami estávamos andando e... Tami? Olhei pra trás e a vi em prantos.
- Tami, que foi?
Ela estava paralisada. Segui o seu olhar fixo em meio a multidão e não demorei muito pra ficar no mesmo estado de Tami.
Lá estava ela, Lola, em uma cadeira de rodas, vestido roxo e all star preto, vindo em nossa direção. Deixamos as malas no chão e corremos ao seu encontro.
O trio estava completo novamente, e selando com aquele abraço apertado, estávamos recomeçando nossa amizade.
Não temos como saber o dia de amanhã, então aproveite hoje como se fosse o ultimo, ao lado de quem você ama, seja amigo ou família, é isso que importa.
FIM.
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Améém, acabou gente, espero que gostem, (yn)
Eu, particularmente, não fiquei muito satisfeita, mas até que tá bom.
Comentem, não se esqueçam do nome!

Xoxo,
;*

sexta-feira, 6 de agosto de 2010

3ª parte...

Oin povo
Yes! This is the third part of the story, enjoy.
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- Parados! É um assalto!
Ele sacou a arma e foi em direção ao caixa. Eu nunca tinha passado por algo assim antes, não tive reação alguma, meus pensamentos fugiram, eu mal conseguia respirar. Tami e Lola estavam pálidas e não se moviam.
O ladrão pegou o dinheiro do caixa, o celular de um cliente e a bolsa de uma senhora, ele estava indo embora quando olhou para nós e pediu nossa bolsa de praia, que estava com Lola. Eu não sei o que se passou na cabeça dela, mas ela não quis dar, disse que não tinha nada de valor, o cara insistiu e ela ia tirando a bolsa de seu colo, quando a alça ficou presa no botão de seu shorts.
Era a pior coisa que podia ter acontecido. O ladrão pensando que ela ainda relutava, atirou em sua barriga.
Eu sentia lágrimas em meus olhos quando o ladrão ouviu o carro da policia se aproximar, então ele simplesmente fugiu, deixando para trás o desespero e a dor que estava visível em nossos olhos.
Sem esperar, a moça do caixa ligou para a ambulância e solicitou ajuda. Tami segurava o choro e pedia pra Lola aguentar firme.
A ambulância chegou e todas fomos para o hospital mais próximo, eu não conseguia ouvir o que os enfermeiros diziam, meus pensamentos voltaram confusos e tristes, meu coração estava em prantos, acabaram transbordando pelos olhos.
Chegando ao hospital, os enfermeiros levaram Lola direto para a UTI, meu coração quebrou em pedaços ao ver o sangue e o olhar dela que transparecia o que ela sentia, só consegui dizer que ia dar tudo certo.
Tami olhou pra mim e não conseguia dizer nada, nos abraçamos forte e não conseguimos segurar o choro; nossa melhor amiga estava muito ferida, em uma cidade onde não conhecemos ninguém, sem nenhum responsável por perto. Toda a festa e a alegria se transformaram em tragédia e dor.
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Então, é isso, eu estou passando de pouco em pouco pra não ficar cansativo e tals.
Um recado: As pessoas que visitam o blog e me seguem no twitter, me avisem por lá ou por aqui mesmo quem é, que eu sigo de volta. ^^
Não esqueçam de indicar um nome pra essa história.

Xoxo,
;*